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HISTÓRIA

Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária da UERJ e seu Programa de Residência: 40 anos de História

O propósito deste artigo é resgatar uma história de 40 anos (1976 -2016) do Departamento  de Medicina Integral, Familiar e Comunitária (DMIFC) da Faculdade de Ciências Médicas  (FCM) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) desde a implantação, em 1976,  do Programa de Residência em Medicina Integral. Em 1981 este programa foi rebatizado com o nome de Residência em Medicina Geral Comunitária em respeito a uma das primeiras resoluções da Comissão Nacional de Residência Médica criada em 1977. Em 2002 adotou o nome atual seguindo nova Resolução daquela Comissão. O objetivo do PRMFC, desde então, é formar especialistas para atuar no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Um dos  espaços iniciais e estruturantes do treinamento dos residentes foi o Programa Ambulatorial  de Medicina Integral pré-existente, voltado, até então, para os internos da FCM. A necessidade de aprimorar e ampliar a formação destes residentes e de inserir internos e  demais estudantes de medicina no campo da APS, esbarravam na desvalorização deste nível  de cuidado na academia, e na desorganização desta área no Brasil. No Rio não era diferente.

Entretanto, havia progresso no campo docente-assistencial a partir da incorporação de um  novo paradigma em saúde promovendo avanços no treinamento de internos e residentes no  âmbito da APS. A implantação, em 2002, de três novas disciplinas em Medicina Integral no  currículo da Faculdade Ciências Médicas, à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais de  2001, constituiu um fator decisivo para a criação do DMIF, em 2006. Paralelamente, o apoio federal para PRMFC e outras áreas prioritárias, ao lado de outras estratégias de indução, para o incremento da Estratégia Saúde da Família, repercutiu inclusive na cidade  do Rio. O rápido crescimento da ESF neste município, iniciado em 2009, e o estabelecimento  de Convênio entre a UERJ e a Secretaria Municipal de Saúde, viabilizaram a inserção de  alunos e residentes nas Clínicas da Família. Esta nova realidade proporciona ganhos  indiscutíveis, mas exige determinação para enfrentar desafios que emergem no contexto de  um projeto ainda em construção.

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